Vou te oferecer um conto que você não pode recusar

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Secreto Jardim das Lésbicas (Parte 2)

Meu barco era simples, possuía apenas um motor que alcançava a velocidade do Som em 5 segundos. Som era meu ajudante tetraplégico.

Ao longo de nossa viagem, Som me contou os detalhes de como ficou naquela situação. Foi no momento da conquista da copa ao se apoiar na bancada de seu apartamento. Despencou ao gritar: "É tetra!".

Ficamos dias buscando a ilha, sem muito sucesso. Tínhamos apenas uma vaga ideia de onde poderíamos encontrá-la. Nossas provisões acabavam e nossa sorte não caminhava ao nosso lado. Após alguns dias avistamos outro barco.

Inicialmente ficamos apreensivos pois, antes de nossa viagem, escutáramos de um velho de três dedos sobre a existência de piratas no oceano que, ao invadir navios, transmitiam gripe e iam embora. Eles eram terrivelmente chamados de... piratas. Como estávamos desesperados por informações resolvemos ancorar ao lado deles para trocarmos algumas ideias.

A embarcação deles consistia de uma coloração arco-íris e seis tripulantes, sendo que cinco deles trajavam vestimentas características: operário, índio, mecânico, policial e biológo marinho. Achei aquilo muito peculiar. Passadas as apresentações iniciais, eles nos contaram sua história, de como procuravam a "Ilha dos homens felizes" - Eu nunca tinha ouvido falar em tal lugar, mas deveria ser um local interessante pois eles falavam com grande entusiasmo.

O sexto integrante era um rapaz muito bem trajado que nos confessou que estava ali por causa de sua mulher. Disse-nos que ao perguntá-la se poderiam realizar um tal de manage a truá com algum outro rapaz, ela respondera alguma coisa sobre aonde o vento faz a curva. Não sabia ao certo o que era esse tal de manage mas, deduzi que o rapaz era engenheiro eólico e que iria ajudar no sistema de ventilação da ilha.

Contei minha história aqueles aventureiros e como nós estávamos perdidos. O rapaz vestido de mecânico nos disse que haviam encontrado a ilha das lésbicas por acaso em suas buscas. Nessa hora entrei em êxtase, o mecânico prosseguiu me dando todas as coordenadas de como chegar lá.

Já estava pronto para partir quando Som me disse que iria partir com os rapazes para a outra ilha, pois sempre tinha sonhado com um lugar assim. Fiquei triste mas deixei-o ir sem grandes problemas, apenas não entendi porquê, ao zarpar, ele colocou uma vestimenta de soldado feita em couro e todos começaram a gritar nomes como "Alejandro" e "Roberto". Prossegui com minha viagem.

Agora eu estava sozinho, porém meu entusiasmo estava mais forte do que nunca. Bastante empolgado, coloquei o curso direto para a ilha das lésbicas. Depois de poucos dias consegui ancorar na ilha proibida.

Um comentário:

Ana Noronha disse...

Hahahahaha
Do jeito que ele tem sorte pra encontrar gente sem alguma parte do corpo, é capaz de na ilha ele encontrar lésbicas sem cabeça ou algo assim...
Massa, Alisson!