Vou te oferecer um conto que você não pode recusar

sábado, 11 de setembro de 2010

O Secreto Jardim das Lésbicas (Parte 3)

Chegando na ilha fui recebido por uma vaca vestida de Silvio Santos. Disse-me para entrar que as portas da esperança estavam abertas, então ela ativou uma espécie de foguete e saiu gritando algo como:
- A equipe rocket está decolando de novo.

Levei um tapa e acordei, só então percebi que estava dormindo. O tapa foi tão forte que me fez lembrar dos bons tempos de minha infância, época em que era agraciado com os carinhos de minha mãe:
- Desgraçado! Você é um imprestável! *SPAFT* *SPAFT* - dizia didaticamente mamãe.

Estava agora arrodeado de 5 mulheres com bíceps maiores que um bebê de 20 kg. Nenhuma delas desconfiaram que eu era homem, me confundiram com uma tal de Carlota. Estranhei bastante, pois minha barba era muito espessa e minha voz muito grave.

Elas levaram-me a cidade e no caminho falaram que a ilha era dividida em dois setores: O amarelo, que era o centro administrativo, comercial e cultural, e o vermelho, que servia como açougue de búfalos.

Já na cidade me despedi de minhas companhias. Foi então que conheci Natasha, uma bela mulher de olhos castanhos penetrantes. Ela era muito formosa, tinha algo de muito especial na forma em que ela bebia cerveja e me socava. Natasha convidou-me para uma passeata feminista que iria acontecer em breve. Não entendia nada daquilo, mas fui junto, acreditando que assim agiria como uma pessoa de coragem.

Ao chegar no evento, fiquei na esperança de que em algum momento eu a levasse para algum lugar mais reservado e conseguisse reproduzir alguns movimentos díficeis que vi uma vez na revista da turma da Mônica. Nada disso aconteceu, fui trocado pela mulher do espetinho.

Sem me abalar, continuei investigando a ilha e, no caminho, observei uma mulher imitando um macaco, uma que girava feito o pião do Inception e outra que dizia ser uma lancha. Como não compreendia aquela cultura, resolvi prosseguir, foi então que avistei um palácio, um suntuoso palácio amarelo. Perguntei para uma senhora, com pernas mecânicas, como o chamavam, Ela falou:
- A grande casa Amarela.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Secreto Jardim das Lésbicas (Parte 2)

Meu barco era simples, possuía apenas um motor que alcançava a velocidade do Som em 5 segundos. Som era meu ajudante tetraplégico.

Ao longo de nossa viagem, Som me contou os detalhes de como ficou naquela situação. Foi no momento da conquista da copa ao se apoiar na bancada de seu apartamento. Despencou ao gritar: "É tetra!".

Ficamos dias buscando a ilha, sem muito sucesso. Tínhamos apenas uma vaga ideia de onde poderíamos encontrá-la. Nossas provisões acabavam e nossa sorte não caminhava ao nosso lado. Após alguns dias avistamos outro barco.

Inicialmente ficamos apreensivos pois, antes de nossa viagem, escutáramos de um velho de três dedos sobre a existência de piratas no oceano que, ao invadir navios, transmitiam gripe e iam embora. Eles eram terrivelmente chamados de... piratas. Como estávamos desesperados por informações resolvemos ancorar ao lado deles para trocarmos algumas ideias.

A embarcação deles consistia de uma coloração arco-íris e seis tripulantes, sendo que cinco deles trajavam vestimentas características: operário, índio, mecânico, policial e biológo marinho. Achei aquilo muito peculiar. Passadas as apresentações iniciais, eles nos contaram sua história, de como procuravam a "Ilha dos homens felizes" - Eu nunca tinha ouvido falar em tal lugar, mas deveria ser um local interessante pois eles falavam com grande entusiasmo.

O sexto integrante era um rapaz muito bem trajado que nos confessou que estava ali por causa de sua mulher. Disse-nos que ao perguntá-la se poderiam realizar um tal de manage a truá com algum outro rapaz, ela respondera alguma coisa sobre aonde o vento faz a curva. Não sabia ao certo o que era esse tal de manage mas, deduzi que o rapaz era engenheiro eólico e que iria ajudar no sistema de ventilação da ilha.

Contei minha história aqueles aventureiros e como nós estávamos perdidos. O rapaz vestido de mecânico nos disse que haviam encontrado a ilha das lésbicas por acaso em suas buscas. Nessa hora entrei em êxtase, o mecânico prosseguiu me dando todas as coordenadas de como chegar lá.

Já estava pronto para partir quando Som me disse que iria partir com os rapazes para a outra ilha, pois sempre tinha sonhado com um lugar assim. Fiquei triste mas deixei-o ir sem grandes problemas, apenas não entendi porquê, ao zarpar, ele colocou uma vestimenta de soldado feita em couro e todos começaram a gritar nomes como "Alejandro" e "Roberto". Prossegui com minha viagem.

Agora eu estava sozinho, porém meu entusiasmo estava mais forte do que nunca. Bastante empolgado, coloquei o curso direto para a ilha das lésbicas. Depois de poucos dias consegui ancorar na ilha proibida.

domingo, 5 de setembro de 2010

O Secreto Jardim das Lésbicas (Parte 1)

Sempre sonhei com a terra prometida. Uma ilha de sonhos perdida no
meio do Atlântico. Populares de minha terra gastavam horas e mais
horas conversando a respeito em uma mesa de um bar próximo as docas.

Todos falavam dessa ilha com um olhar compenetrado e de muita admiração:
- Ahh se eu estivesse lá... elas veriam. - comentava o cego.
-.. e eu faria assim... - dizia um jovem que aparentava ter seus 11 anos.
-..uma vez na Índia eu aprendi isso aqui ó.. - todos olhavam perplexos
a habilidade do homem sem uma perna, um braço e um olho,
certamente esse senhor faria elas mudarem de ideia, ah.. se não faria.

Todos falavam em como seria, mas na verdade nenhum homem jamais
esteve na ilha das lésbicas. Um local que despertava a curiosidade
desde eras mitológicas.

Desde que eu era pequeno, escutava histórias sobre a ilha, basicamente
falando de que no dia que um homem chegasse lá, esse conheceria o
hedonismo supremo, o conhecimento máximo do prazer mundano.
Óbvio que na época eu achava isso um absurdo pois, pensava que nada,
mas NADA poderia me dar maior prazer de que meu velho Playstation.
Isso seria impossível. Então cresci.. e também minha curiosidade de
conhecer a terra santa.

Estava obstinado. Agarrava ferozmente toda e qualquer possibilidade
que me trouxesse mais próxima de meu objetivo.
- Como seriam as lésbicas? - pensava, mas ninguém sabia me dizer.

Para conseguir bancar minha aventura passei muito tempo procurando
emprego.. mas todos exigiam que eu trabalhasse. Por causa dessa maré
de má sorte, fui puxado para o mundo do crime. Começava aí uma época
obscura em minha vida, onde me tornei assassino profissional de galinhas.
Era contratado pelos fazendeiros da região para pressionar galinhas que
não colocavam ovos. Quando elas não cooperavam era forçado a levá-las
para um restaurante que também servia de lavagem para negócios sujos.
Era um restaurante-lavanderia.

Passado esse período conturbado, consegui comprar um barco e todas
as provisões que precisava em minha busca pelos oceanos.
Começava aí, meu empreendimento ousado na procura das xoxonias proibidas.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Filosofia de merda

Acho que é inato em algumas pessoas diversos dons, dons como tocar música, desenhar, cantar, óbvio que com esforço e dedicação isso realmente fica aparente.

Agora, poucos são aqueles escolhidos pela providência divina para falar algo completamente inútil, ou em termos menos eufêmicos, falar merda.

Hoje, esses poucos Messias são ovacionados por todos os cantos do globo, agraciados com as mais belas riquezas e mulheres siliconadas, porém tudo isso não aconteceu da noite para o dia, por isso gostaria de falar com vocês hoje um pouco da história desta arte.

Falar merda é um caminho metafísico que nos traz à época da Grécia antiga, onde um dos pupilos de Heráclito, ao estudar toda sua filosofia, resolveu, em uma epifania, soltar um comentário digno de Zeus: "Esse livro é de Homero poeta ou de um reles rimador hehehe".
Com o passar do tempo, essa investigação profunda foi se desenvolvendo e muitos outros filósofos se juntaram a essa jornada, essas ideias então ficaram conhecidas ao longo do período como toilletephilos.

Banidas durante o período socrático, só voltaram em cena na Idade Média, assim que um português avistou o Brasil. Daí então fica fácil notar como chegamos a esse maravilhoso cenário que temos hoje, tudo graças à coragem de bravos homens e algumas empresas de pizza que lutaram por nossa liberdade de expressar, e pelo anônimo pupilo de Heráclito, considerado o pai dessa coisa toda.

Sejam bem-vindos ao ponto de encontro de meus lóbulos

Olá juventude revolucionária desta rede sub-livre. É de conhecimento bem difundido que, para se tornar uma pessoa descolada, completamente cool, é necessário dar umas pinceladas de sensualidade intelectual, logo fare-me-ei usufruto deste blog para alcançar este objetivo nobre esperando assim, entrar para o seleto ciclo social, altamente vintage, super-in, das pessoas completamente inteligentes e sensuais.

Não me julguem pensando que convergi-me a esse ponto de forma leviana pois, para chegar a essa conclusão, pesquisei a fundo, embasando-me de informações estatísticas robustas comprovadas* cientificamente. Então, com ciência deste fato sólido, encontrei motivação para instigar minha mente na criação deste local de ideias fodasticamente efervescentes.

Tenho ainda uma grande expectativa de obter a audiência cativa de dois leitores, sendo isto um grande sonho pessoal.

Muitos que lêem este blog (meus dois leitores) podem estar se perguntando agora - O que essa mente brilhante transmitirá de conhecimento a nossas cabeças? Dança? Música? Artes em geral? Lógica? Games? Fotos de mulheres abastadas completamente despidas?
Responderei a este questionamento evocando a célebre e profunda frase de um grande poeta e fantástico filósofo: "Na realidade eu não sei..."

E é com este pensamento absurdamente questionador que me despeço de vocês, meus queridos leitores (todos os dois), esperando assim que nos encontremos em breve aqui neste mesmo hipertexto, nesta mesma hora randômica.

Abraços


*Tinha uma amiga minha que tinha maior cara de poser e tal.. e ela tinha um blog que eu to ligado bicho